A finalidade
desta prática é aumentar o potencial energético, recompor a aura e fechar o
campo contra energias intrusas. Principalmente o cinturão energético do
diafragma, formado pelos centros energéticos do fígado, baço e dos rins.
Escolha um
local que tenha contato com a natureza ou dentro de casa em local arejado, este
exercício deve ser feito logo após a higiene matinal e antes do desjejum.
Quando não for possível praticar ao nascer do Sol, por decorrência dos horários
impostos pela profissão ou demais circunstâncias, deve-se então estabelecer o
compromisso de fazê-lo logo ao levantar-se, qualquer que seja a hora.
Fique de
frente para o Sol (voltado para o leste) num lugar tranquilo e agradável,
entrando em harmonia com esta força cósmica.
Com as mãos espalmadas à frente na direção do Sol, à altura da cabeça
(figura 1), inale pelas narinas a energia divina da vida. Ao absorver o ar, formule a ideia de que está
atraindo o prāṇa para dentro de si e
diga mentalmente a seguinte afirmação: “Eu
amo a respiração porque ela me traz a retidão, a paz, a não-violência, o amor e
a verdade”.
Com os
pulmões cheios, pense que o prāṇa
absorvido está sendo levado para todas as células de seus corpos físico e
sutil, revitalizando-os. A seguir, solte
o ar pelas narinas, imaginando que as toxinas orgânicas e psíquicas estão sendo
expelidas. Inale e exale desta forma por
quanto tempo quiser.
Depois, curvando os ombros para frente ligeiramente, cruze os braços em
forma de “X”, cuidando para que os dedos da mão direita toquem o ombro esquerdo
e os da mão esquerda, o ombro direito, com o braço esquerdo por cima do direito
(figura 2). Este movimento de cruzar os
braços deve ser feito lentamente, imaginando que o Sol vai se aproximando,
enquanto reduz de tamanho até se alojar em seu plexo solar.
Em seguida, faça com que este Sol cresça até tomar todo seu corpo,
envolvendo-o. Fique assim por alguns minutos.
Terminando, fique de pé normalmente e diga mentalmente três vezes a
seguinte afirmação: “No meu corpo só
quem manda sou eu”.
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