Esta prática é para
aqueles que queiram contribuir com o uso adequado de sua respiração e,
conscientemente, dedica-la no serviço a Deus. Qualificar positivamente a
respiração significa trazer tudo a ordem cósmica, servir espontaneamente,
conforme a Vontade Divina, desenvolvendo o Plano Cósmico da Criação, e com esse
propósito, purificar nossos campos de energia emocional, mental e espiritual.
Através da respiração qualificada positiva, contribuímos com este precioso dom
da vida – respirar – para o desenvolvimento de todos os sistemas
organizacionais, desde a família até o sistema planetário, como parte
integrante da grande respiração do Corpo Cósmico de Deus.
Respirar é sobreviver
e respirar, qualificando-a positivamente, é mais do que o simples sobreviver –
é dar um sentido à nossa vida para que cresçamos espiritualmente, conscientes
de que somos parte integrante do todo.
Toda respiração é
revestida com a substância de nossa mente, de nosso estado de espírito ou
humores. Durante o ciclo respiratório, sugamos o ar atmosférico, que
qualificado com a substância da mente coletiva do planeta e, particularmente,
do local que estamos, e expelimos o ar interno, que será de boa ou má
qualidade, conforme nossos humores, nosso estado mental, impregnando todo o
nosso ambiente. Consequentemente, como esse ar se espalha e se aglutina aos
ares afins, todo o planeta. Um ser humano que ainda não administra e muito
menos seleciona suas energias, qualifica o ar, a cada ciclo respiratório, de acordo
com seus caprichos, maus hábitos e pensamentos ruins.
Porém, assim que nós,
incomodados com nossas esquisitices, buscamos no íntimo de nossa alma, de forma
honesta, a Luz Interna de Deus, praticando meditações, afirmações positivas e
orações, e nos curvamos perante a grandiosidade de Deus-Pai-Mãe, nossa
respiração reverte para qualidades positivas. Já no contrário, quando nos
encontramos perturbados e agitados, lutando nas trevas do mundo das aparências,
com a característica dos dissonantes abusos da vida, neste estado,
automaticamente, contribuiremos para manter as energias ruidosas dos planos
físico, astral, mental e espiritual.
Ao ativarmos a
respiração qualificada, purificamos nossa matéria física e psíquica, através da
sintonização que estabelecemos com nosso órgão transformador, purificador e
irradiador de toda energia que penetra em nossa consciência – o sagrado
coração. Sempre que sustentamos a respiração, o alento vital, o prāṇa absorvido, se embebe e se qualifica
com o colorido de nossa consciência. Ao exalar, o alento vital acumulado é
liberado e espalhado no ambiente, de modo a gerar um vínculo, por afinidade
energética, com o campo que está fora e que nos envolve. Tudo uma questão de
sintonia: podemos nos vincular com energias dissonantes ou com aquela que é a
nossa verdadeira luz e essência – Deus-Pai-Mãe. Sendo assim, pratiquemos a
respiração qualificada em nossos lares e em nossos ambientes sociais e
profissionais.
Nosso coração é o
órgão responsável por qualificar o alento vital, tanto no momento de acolhimento
do sangue com os componentes do ar atmosférico (externo) quanto no de envio do
sangue para os pulmões para liberar o ar interno. Analisemos este órgão formado
por dois sistemas de bombeamento do sangue e quatro câmaras. Cada bomba
cardíaca contém um átrio, que recebe o sangue, e um ventrículo, que envia o
sangue.
O coração esquerdo,
vamos assim chamar, recebe o sangue que vem dos pulmões, em seu átrio, carregado
com os componentes físicos e psíquicos do ar atmosférico. Todas as
características que qualificam o ar desse ambiente ou região estão ali
presentes. A função agora do coração é magnetizar estes componentes com nossos
padrões biopsicoespirituais para que este sangue seja enviado para o corpo e
nutra toda a nossa estrutura orgânica e mental.
Já o coração direito,
recebe o sangue do organismo, carregado de resíduos do metabolismo. Ao chegar
em seu átrio, os componentes que serão liberados pelos pulmões são novamente
magnetizados com nossos padrões biopsicoespirituais, e este ar é então
espargido pelo ambiente.
Portanto, vejamos a
responsabilidade que temos sobre nosso coração e, de uma forma mais direta,
sobre nossas emoções, sentimentos e pensamentos. Como é importante que tenhamos
consciência de nosso dever em gerar paz, harmonia, tranquilidade, amor,
equilíbrio e outras qualidades construtivas, para que nosso coração, através de
seus pulsos eletromagnéticos, magnetize o ar, que entra e que sai, com tais qualidades.
Temos ainda outro
aspecto que complementa esta explicação. Em nosso coração encontra-se a Divina
e Eterna Chama Trina, que lhe confere o potencial de cada virtude divina –
inclusive a força da ressurreição. Quando dominamos a respiração, podemos
atrair ao nosso coração carga magnética construtiva, pelo apaziguamento de
nossos campos emocionais, mentais e etéreos, purificando-os e sublimando-os com
a força magnética do próprio coração. Deste modo, podemos concluir que um
impulsiona o outro para o retorno da harmonia. Nossa Chama Trina está ancorada
na câmara secreta de nosso coração, onde se manifesta o Foco de Luz de nossa
Divina Presença. É graças a ela que somos dotados de um intelecto, que nos
permite pensar, analisar e discernir, como também nos proporciona a força
motriz com a qual nos movemos. A Chama Trina é o único elemento em nós que é
eterno, absoluto e imutável, e que estará plenamente manifestado quando nos
tornarmos Ascensionados e Livres.
Relembrando os
conceitos: quando inspiramos, temos a oportunidade de transmutar, purificar e
reprocessar a energia externa; quando retemos o ar, acessamos nossa essência
desperta na Chama Trina do Sagrado Coração e requalificamos a energia; e,
quando expiramos, espargimos o alento vital purificado e qualificado com paz,
harmonia, tranquilidade, amor, equilíbrio, enfim, com muita luz e glória. Foi assim
que nosso Mestre Yeshu’a (Jesus)
trabalhou, curou e afastou os seres malignos das pessoas. Sua concentração e fé
em Deus-Pai-Mãe era (e continua sendo) plena. Através de Seu Sagrado Coração, Yeshu’a fazia a verdadeira alquimia
espiritual, transformando o chumbo da matéria no ouro do Espírito Santo.
Antes de iniciarmos a
prática, é importante saber que, com a sua continuidade, a chama de seu Sagrado
Coração irá se expandir, dotando-o de grande sensibilidade e força, bem como,
com o manejo da respiração, haverá uma sinergia – um alinhamento – entre seus
campos emocional, mental e espiritual. Portanto, vejamos a importância que há
no ato de simplesmente respirar; uma função de nosso corpo, ou melhor, de nosso
ser e que quase ninguém dá valor.
Agora, vamos à
prática!
Sente-se
confortavelmente. Tome consciência de todo seu corpo, desde seus pés, pernas,
joelhos, coxas, quadris, coluna vertebral, abdômen, peito aberto, cabeça no
prolongamento da coluna, boca fechada e relaxada, olhos fechados com suavidade
e testa descontraída. Relaxe!
Vamos
fazer uma respiração consciente e ritmada, usando somente as narinas, tanto
para inspirar como para expirar. Respire e vá se conectando à sua respiração.
Inspire forte e profundo, contando 1 tempo. Sustente o ar, contando 4 tempos. Expire
com leveza, contando 2 tempos. Siga esta cadência: inspire 1; sustente 1, 2, 3,
4; expire 1, 2. Continue a respirar desta forma até que você tenha estabelecido
o seu ritmo e mantenha a cadência sem a necessidade da contagem. Enquanto
respira consciente e de forma ritmada, sinta a energia do ambiente que você se
encontra, seu nível vibracional. Tente perceber o que está ruim, desarmônico e
pesado. Tendo observado isto, veja o que repercuti em seu íntimo; o que você
sente atração e aversão. Repare, se também existe em seu íntimo, o que você
detectou no ambiente. Existe um padrão de ressonância, no qual nós reconhecemos
o que está fora, conforme o que está dentro. Saiba que para nós, seres ainda
imperfeitos, não há ambiente perfeito. Sempre algum aspecto, que achamos
dissonante, vai nos tocar. Continue com a mesma cadência respiratória.
Estando bem integrado
à sua respiração, inspire e atraia do ambiente toda substância impura,
enviando-a para a Transformadora Chama Trina de seu coração. Ao mesmo tempo,
traga para seu coração toda substância impura de seu campo físico, psíquico e
espiritual. Sustente a respiração dentro da Chama Trina e visualize, com toda
intenção e foco, as substâncias impuras sendo transmutadas pelo Fogo Sagrado da
Chama Trina. Ao expirar, envie toda a substância já purificada, para o ambiente
que você se encontra. Que estas substâncias se espalhem por todo o planeta para
toda a humanidade! Procure sentir isso também em seu campo físico e psíquico.
Mantenha esta dinâmica por vários ciclos respiratórios e, no mínimo, três
minutos. Inspire... sustente... expire; inspire... sustente... expire. Mantenha
a prática um pouco mais.
Quando sentir que já
foi o suficiente, encerre a prática com a expiração. Agradeça e reverencie,
curvando-se diante daquele que é pleno. Lembre-se: Eu só me torno grande,
quando me apequeno diante do Supremo, porque Ele é a Fonte e fora Dele nem o
“nada” existe.
HO’OPONOPONO & RESPIRAÇÃO QUALIFICADA
Ho’oponopono é uma antiga prática havaiana de cura, envolvendo o perdão,
a reconciliação e o despertar do amor. Significa literalmente “pôr em ordem,
endireitar, corrigir, ajustar”. Inicialmente, esta técnica foi usada para
questões de desarmonia familiar, onde um dos integrantes adoecia. Então, um
sacerdote havaiano ia ao local para fazer a reconciliação e harmonização e a
pessoa adoecida se curava.
Esta técnica, muito
simples e usada para purificar, harmonizar e sublimar as energias densas, tais como
as memórias traumáticas, sentimentos ruins, pensamentos destrutivos, que nos
desalinham, ou melhor, nos fazem perder a sintonia com os planos superiores, é
composta de quatro fases que, na realidade, são afirmações:
1. Sinto muito: é quando nós entramos em contato
com toda a problemática envolvida e assumimos a responsabilidade. É uma tomada
de consciência de onde, como e por quê nos encaixamos no que está sendo contextualizado.
O consciente é a região mental, onde focamos a nossa atenção, através dos cinco
sentidos e de uma análise na qual evocamos a memória. Para os seres humanos
comuns, os estímulos externos, que são acessados pelos cinco sentidos, comandam
a nossa atenção e, via de regra, nós permitimos. Se queremos nos aprimorar,
temos que inverter o processo e fazer com que a atenção gerencie os nossos
sentidos, através do estado de atenção plena. Neste estado, nossos sentidos se
abrem e vemos, ouvimos e sentimos além de nossa percepção comum. A tomada de
consciência requer uma busca no que está armazenado na nossa mente de forma
profunda e que não percebemos. Isto implica em acessar o campo da intuição, que
está além de nossa sensibilidade comum. Mas, só alcançamos o estado intuitivo,
quando nossa mente se acalma. Portanto,
se queremos, de fato, mergulhar nesta primeira fase do Ho’oponopono, sejamos como o lago da montanha: imóvel e
profundo. Imóvel diante das agitações de
nosso ego inquieto e defendido, e profundo em nossas percepções.
2. Me perdoe: nesta fase fazemos o grandioso
exercício da humildade e ganhamos a magnífica oportunidade de reconciliarmos
conosco mesmo, com os outros e com Deus.
Yeshu’a (Jesus) nos trouxe essa lição no
Sermão da Montanha, conforme está em Mateus 5:23-25. Ele diz: 23Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te
lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra a ti, 24deixa lá
a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só
então vem fazer a tua oferta. 25Entra
em acordo sem demora com teu adversário, enquanto está em caminho com ele, para
que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e
sejas posto em prisão.
Paulo de
Tarso também nos ensina a reconciliação em II Coríntios 5:18-19, onde fala: 18Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por
intermédio de Cristo e nos outorgou o ministério da reconciliação. 19Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o
mundo, não levando em conta as transgressões dos seres humanos, e nos
encarregou da mensagem da reconciliação. 20Portanto,
desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus
mesmo que exorta por nosso intermédio. Em nome de Cristo vos rogamos:
reconciliai-vos com Deus!
Outro grande Mestre que nos falou
sobre reconciliação foi Masaharu
Taniguchi, fundador da filosofia SEICHO-NO-IE,
em seu excelente opúsculo KANRO NO HOOU
(Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade), onde um pequeno trecho que
selecionei nos diz: “Reconcilia-te com todas as coisas do
céu e da terra. Quando houver a reconciliação com todas as coisas do céu e da
terra, tudo será teu amigo. Quando todo o Universo se tornar teu amigo, coisa
alguma do Universo poderá causar-te dano. Se fores ferido por algo ou se fores
atingido por micróbios ou por espíritos baixos, é prova de que não há
reconciliação entre ti e todas as coisas do céu e da terra. Reflexiona e
reconcilia-te. [...] Reconciliar-se com todas as coisas do Universo significa
agradecer a todas as coisas do Universo. [...] A reconciliação verdadeira será
consolidada quando houver recíproco agradecer. [...] Não havendo a
reconciliação com todas as coisas do Universo, mesmo que Deus queira auxiliar,
as vibrações mentais provenientes da dissensão não captam bem as ondas da
Benção de Deus”.
Na Bhagavad Gītā 11:41-42 a reconciliação
com o Supremo Pai-Mãe aparece quando Arjuna
(guerreiro), tomando consciência da grandiosidade de Kṛiṣhṇa (o Avatāra, Deus
personificado), se questiona e se curva diante Dele, e diz: 41Colocando-Te na posição de companheiro, falando de modo desrespeitoso,
sem sequer conhecer Tuas glórias, dirigi-me a Ti, sem a menor reverência, com
as seguintes palavras: "Ó Kṛiṣhṇa", "Ó Yādava", "Ó meu
companheiro". Por favor, perdoa tudo o que eu possa ter feito por loucura
ou por amor. 42Quantas
vezes Te zombei, gracejando enquanto nós andávamos, deitávamos na mesma cama,
sentávamos ou comíamos juntos, às vezes a sós e outras vezes diante de muitos
amigos. Ó infalível, por favor, perdoa todas essas minhas ofensas!
Visto
isso, podemos dizer que não há perdão sem reconciliação e vice-versa. Além
disso, é necessário entender que na vida não existem erros nem acertos. Tudo é
uma experiência que vai nos capacitar à expansão da consciência – o amadurecimento
do Ser. Se não praticamos o perdão e a reconciliação, paralisando diante de
apegos relacionados a pessoas e fatos que nos magoaram, deixamos de crescer.
Lembremo-nos: tudo tem um motivo por acontecer. Portanto, reconciliemos e
perdoemos.
3. Eu te amo: o amor é uma força de atração que
nos vincula com o Universo. O amor une as pessoas e a energia flui. Nesta fase
do Ho’oponopono, nós abrimos um canal
de acesso ao Supremo Pai-Mãe e adquirimos a força necessária para operarmos as mudanças
que queremos. O amor é uma força que nos impulsiona, que nos faz ousar. Esta
força vem acompanhada da fé, pois não há amor sem fé, nem fé sem amor. E a fé
remove montanhas, porque na base de tudo está o amor. É o amor que sustenta a
Criação, enquanto a fé é o alimento da alma. A fé é o reconhecimento de Deus-Pai-Mãe
fundamentado na própria experiência. Quando afirmamos “eu te amo”, nosso Sagrado Coração,
portador da Chama Trina do Espírito Santo em nós, brilha mais forte. É neste
momento que temos a oportunidade de efetuar a transformação necessária.
4. Sou grato: a gratidão é um sentimento que vem
acompanhado do silêncio de nosso Ser mais profundo, numa atitude de total
constrição. Nesta fase, ocorre o selamento de todo o trabalho. Através da
gratidão, consentimos que a Vontade Divina nos abençoe e nos presenteie com
aquilo que nos é possível mudar. É hora de deixar fluir, de largar a
expectativa e agradecer o que nosso Deus-Pai-Mãe reserva para a nossa
prosperidade, pois tudo é uma oferta divina. Portanto, sejamos silenciosamente
gratos. O silêncio é, como se fala no popular, o “pulo do gato”.
Tendo exposto a
dinâmica do Ho’oponopono, vamos
desenvolver esta prática, associando a respiração qualificada.
Sente-se
confortavelmente numa cadeira, poltrona ou no chão de pernas cruzadas. Tome
consciência de todo seu corpo, desde seus pés, pernas, joelhos, coxas, quadris,
coluna vertebral, abdômen, peito aberto, cabeça no prolongamento da coluna,
boca fechada e relaxada, olhos fechados com suavidade e testa descontraída.
Relaxe!
Vamos
fazer uma respiração consciente e ritmada, usando somente as narinas, tanto
para inspirar como para expirar. Respire e vá se conectando à sua respiração.
Inspire, suave e profundamente, contando 2 tempos. Sustente o ar contando 4
tempos. Expire, com leveza, contando 2 tempos. Sustente sem ar contando 4
tempos. Siga esta cadência: inspire 1, 2; sustente 1, 2, 3, 4; expire 1, 2;
sustente 1, 2, 3, 4. Continue a respirar desta forma até que você tenha
estabelecido o seu ritmo e mantenha a cadência sem a necessidade da contagem.
Enquanto respira consciente e de forma ritmada, pense em que você quer atuar.
Tente perceber o que está ruim, desarmônico e pesado. Tenha consciência de tudo
que envolve o seu assunto e traga-o à tona. Tendo observado isto, veja o que
repercuti em seu íntimo; o que você sente atração e aversão. Reveja a situação,
as pessoas envolvidas e dê um novo significado a elas, perdoando a si mesmo e
aos outros, e reconciliando-se com Deus-Pai-Mãe. Solte as amarras, seus
preconceitos, suas carências e suas defesas e irradie amor, expandindo este
sentimento que brota, genuinamente, de seu Sagrado Coração, onde se encontra a
Chama Trina. Ame... ame intensamente. Desperte esta força inata, que o Eterno
guarda em seu coração. Enfim, mergulhe no silêncio e seja grato às bênçãos que
o Supremo nos reservou e que chegam até nós neste exato momento. Agradeça...
agradeça a todos envolvidos, agradeça ao seu Eu Maior e, em especial, a
Deus-Pai-Mãe do Cosmos. Fique em silêncio...
Vamos
para a etapa final. Recapitule todo o assunto, desde o sentir até o
agradecer...
Agora
é hora de acoplarmos a respiração e qualifica-la. Se você perdeu a cadência,
recupere-a. Inspire 1, 2; sustente 1, 2, 3, 4; expire 1, 2; sustente 1, 2, 3,
4. Quando recuperar o ritmo, comece a encaixar todas as fases do Ho’oponopono, de acordo com as fases
respiratórias. Em cada fase, pense no que quer resolver. Inspire – sinto muito.
Sustente – me perdoe. Expire – eu te amo. Sustente – sou grato. Siga,
respirando desta forma, pelo tempo que achar conveniente.
AFIRMAÇÕES POSITIVAS & RESPIRAÇÃO
QUALIFICADA
Podemos
dinamizar as afirmações feitas por Yeshu’a,
fazendo uma respiração consciente, atribuindo uma qualidade à nossa respiração.
Como já vimos, quando inalamos absorvemos energia do ambiente e, quando
exalamos distribuímos energia, com nosso padrão interno, a todo o ambiente. Desta
forma, o prāṇa (energia vital) que
inalamos tem a oportunidade de ser reprocessado em nosso coração, através do
Fogo Sagrado de nossa Chama Trina (o Sagrado Coração). Aproveitemos essa chance
para mudar nosso padrão e do ambiente também!!!
Selecionei
alguns exemplos em uma escala de dificuldade, indo do mais fácil para o mais
difícil:
1.
Afirmação: “Eu sou luz”. Respiração: inale (Eu sou) e exale
(luz).
2.
Afirmação: “Eu sou Deus em ação”. Respiração: inale (Eu
sou) e exale (Deus em ação).
3.
Afirmação: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Respiração: inale (Eu sou) e exale (o Caminho, a Verdade e a Vida).
4.
Afirmação: “Eu sou a ressurreição e a vida da sabedoria e
iluminação”. Respiração: inale (Eu sou), sustente (a ressurreição e a vida) e exale
(da sabedoria e iluminação).
5.
Afirmação: “Eu sou a ressurreição e a vida da plenitude de
meu Ser”. Respiração: inale (Eu sou), sustente (a ressurreição e a vida) e exale
(da plenitude de meu Ser).
6.
Afirmação: “No âmago do corpo, Eu sou a vida eternamente
saudável e imperecível”. Respiração: inale (No âmago do corpo), sustente (Eu
sou a vida) e exale (eternamente saudável e imperecível).
7.
Afirmação: “A luz de Deus é sempre vitoriosa e Eu sou a luz
de Deus”. Respiração: inale (A luz de Deus), sustente (é sempre vitoriosa),
exale (e eu sou) e sustente sem ar (a luz de Deus).
8.
Afirmação: “Eu sou o amor, a sabedoria e o poder com sua
inteligência ativa em cada pensamento e ação”. Respiração: inale (Eu sou),
sustente (o amor, a sabedoria e o poder), exale (com sua inteligência ativa) e
sustente sem ar (em cada pensamento e ação).
9.
Afirmação: “Eu sou o princípio ativo de Deus, eternamente
dentro dele próprio, como a única fonte de vida ativa”. Respiração: inale (Eu
sou), sustente (o princípio ativo de Deus), exale (eternamente dentro dele
próprio) e sustente sem ar (como única fonte de vida ativa).
Muitas outras afirmações podem ser usadas de
forma ritmada e sincronizada com a respiração, tornando-a de boa qualidade.
Usemos nossa criatividade! Tornemos nossa respiração e coração mais presentes
em nossa vida!!!