Que
possamos olhar para este mundo conturbado que estamos vivendo através da lente
da bondade. Nosso planeta passa por profundas transformações, principalmente ao
nível social e espiritual. Chegou o derradeiro momento de olharmos mais
criteriosamente para a relação existente entre nossa vida e a do outro, ou
seja, de olharmos para a sociedade que vivemos como um todo. Chegou a hora de abandonarmos os interesses
pessoais e agirmos em favor de uma sociedade mais justa, harmônica e saudável.
Vivemos um momento de grandes reviravoltas, onde tudo, quer seja positivo ou
negativo, vem à tona; e isto, para boa parte da humanidade, que ainda agarrada
aos falsos valores materiais, causa grande dor e sofrimento. Chegou a hora da
separação: quem alcançou um razoável desapego aos bens efêmeros da vida e
passou a olhar e agir para o bem do próximo, passará. E isto é sério, muito
sério! Não viemos a este mundo para nos divertir com coisas passageiras, mas
para buscar a integração com a vida; e a vida é o outro. Não estamos aqui para
bradar o “eu, eu, eu”, e sim para fomentar o “nós, nós, nós”. Estamos aqui para
consolar mais do que ser consolado, para compreender melhor o outro do que ser
compreendido, e para amar mais, independente de que em quais condições também
seremos amados. Estamos aqui para abrir mão deste comportamento egocêntrico que
perpetuamos ao longo das eras.
Para
isso, precisamos desenvolver alguns aspectos de nosso caráter, conforme nos
ensinou Sathya Sai Baba, relembrando os ensinamentos universais de Bem-Amado
Mestre Yeshu’a (Jesus) – que, ao
longo de sua vida terrena, absorveu a consciência do Cristo. Então, o que temos
a desenvolver: a retidão, a paz interior,
a não-violência, o amor e a verdade.
Em
primeiro lugar, e que está na base da formação de um bom caráter, a retidão. Sem ela não há caminho, não há propósito e
não acertamos o alvo. Ficamos a rodar em
círculos, achando que estamos indo a algum lugar! Temos que ser honestos conosco. Não há mais espaço nem tempo para enrolar e
fazer de conta. A justiça divina está
dentro de nós e sabemos muito bem quando nos desviamos do caminho. E isto é simples! Basta que apliquemos a lei maior de
convivência sócio-espiritual: “NÃO FAÇAIS AO OUTRO O QUE NÃO GOSTARIAS QUE
FOSSE FEITO A SI MESMO”. Seja honesto e
não se corrompa!
Na
sequência de uma atitude reta perante o outro vem a paz interior. A paz emerge
na medida que aceitamos a vida como ela é e soltamos o controle, deixamos de
manipular os fatos e entregamos tudo ao Poder Superior, ou melhor, nos rendemos
ao único poder que existe – o divino. A
vida material é composta de ganhos e perdas, de acertos e erros, de altos e
baixos, e controlar isso por todo o tempo é angustiante, é aflitivo e
inquietante. Solte a inveja! Solte o ciúme! Seja grato por tudo que o Universo te
proporcionou – são presentes divinos que nos fazem trabalhar, ora a
generosidade, ora o desapego. “BUSCAI
PRIMEIRO O AMOR AO PAI E SUA ORDEM CÓSMICA; E TUDO O MAIS VOS SERÁ DADO”.
No
terceiro andar da nossa edificação de um caráter saudável encontra-se a não-violência, que significa olhar com
neutralidade para todos os acontecimentos.
Que nosso entendimento seja passivo e equânime! Pois, quando entregamos tudo à Suprema
Inteligência, deixamos de dar peso aos fatos e atitudes. Entendemos que tudo está sob a Ordem
Cósmica. Deixamos de dar valor às
invasões, agressões e ferimentos que recebemos e, consequentemente paramos de
invadir, agredir e ferir o outro. Compreender o outro sem julgo antes de querer
ser compreendido – esta é a chave para a boa convivência social. “NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS”. Seguindo este ensinamento do Mestre chegamos
ao Criador.
Somente
então podemos desenvolver o amor mais
profundo; aquele amor inegoísta, sem barganhas, onde o único propósito é servir
ao Supremo, por amor a Ele. “AMAI AO
PRÓXIMO COMO A SI MESMO” é o mandamento chave para que este amor brilhe em toda
a sua plenitude. Isto significa estarmos
em contato com a energia do outro, seus anseios e necessidades, como se fossem
os nossos próprios. Portanto, procuremos
estar próximo de todos, escutando as suas necessidades, vendo de fato o outro,
sentindo seus sentimentos. Nada tem mais
luz do que enxergar a sublimidade do Criador em todos os seres e amá-los,
aproximá-los de si e reverenciá-los como a si mesmo.
Enfim,
a verdade. Como alcançá-la em sua plenitude? Mantendo-se puro, íntegro e autêntico em
nossos pensamentos, palavras e ações alcançamos a verdade. A pureza é o carimbo da verdade, pois
“BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO PUROS DE CORAÇÃO, PORQUE VERÃO A PUREZA DE
DEUS”. Ver a pureza de Deus é vê-Lo em
toda a sua plenitude e beleza; é vê-Lo verdadeiramente. Procuremos expressar nossos sentimentos e
pensamentos com firmeza e autenticidade.
O que a nossa boca fala e o nosso corpo exterioriza deve estar conectado
ao que há de mais íntimo em nosso ser.
Façamos de nossa vida o caminho para a verdade.
Que
tenhamos todos os nossos dias inspirados nos valores do Cristo! Que nosso Amado Mestre Yeshu’a Jesus nos abençoe!
Que Suas Bênçãos cubra a todos, em especial, àqueles mais necessitados
que encontramos pelas ruas dormindo ao relento, àqueles que vemos nos
noticiários fugindo das guerras e torturas e àqueles, “vítimas” de catástrofes
naturais.
SEJAMOS
TODOS FELIZES!!!
ESFORCEMO-NOS
POR UM MUNDO MELHOR!!!
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